da paixão de há séculos ou do devir amor
Hoje amo-te. Amanhã direi que não sei, não porque não sinta que te ame mais ainda, mas porque quero tão-somente ser mais verdadeiro. Alimento-me de incertezas. Sinto-te dentro, vísceras e carne entranhadas. És por dentro também, e do meu sangue. Ontem não pensei amar-te tanto. Hoje, na tua ausência, incompleto-me.