sexta-feira, abril 5

periferias...

são momentos raros, estes que nos proporcionam encontros adiados. são raras as vezes em que nos espelhamos nas opiniões dos outros. estes dias têm sido assim: sentei-me com o café e o copo de cerveja que só existiam em emails a recordar a nostalgia  de um tarasca ou avante galegos. voltámos atrás no tempo e esquecemos as fronteiras que nos dizem que falamos línguas diferentes. reconstruímos a história e inventámos o condado que está na origem da nossa irmandade. fomos livros e autores. as pessoas entravam e saíam, passeavam. E nós, periféricos, como sempre, ao mundo, folheávamos livros...
mas, porque os relógios nos compram o tempo, lembram-nos os compromissos e apressam as nossas vidas, precipitam, também, as despedidas.