terça-feira, julho 5

cegueira naupertiana

A vontade de trabalhar é mínima, ainda que busque no recanto da sala de directores de turma a mesa de trabalho (entenda-se a mais discreta e escondida entre os papéis burocráticos de toda a escola). Entre umas cópias de uns livros de Cristina Naupert dedicado à tematologia, são os dedos que me indicam o caminho que os olhos devem seguir. A cegueira é quase total e o caminho assemelha-se árduo, o bastante para começar a desesperar entre alguns conceitos quase ou mesmo desconhecidos.
(E @s gaj@s vem falar-me se quero ir até à piscina molhar as minhas guelras!)

Estou num desses dias em que da boca não me sai senão um suspiro de um corpo agonizado pelo calor desta terra.