domingo, abril 22

in memoriam...


Acredito que envelhecemos sempre que perdemos alguém, como se fossemos um puzzle e cada peça perdida fosse uma pessoa que amamos e um ano menos da nossa vida.
Uma perda será menos uma arfada de ar que respiramos, menos um latido ou um êmbolo numa qualquer artéria que, outrora, havia de alimentar o nosso corpo e que, agora, o deixa secar, pouco a pouco. Com o tempo, devimos pele e osso. Depois osso. E pó. Terra.