O Enterro do Conde de Orgaz
Hoje li Alberti, quase da mesma maneira que tenho lido Clarice: o lápis cola-se à minha mão, os olhos transpiram e os braços, feitos berço, fazem-se pedra. Embalo ao som de marchas fúnebres, não me estivesse eu a precipitar para o Enterro do Conde de Orgaz. Entre palavras-trepadeira, faço-me muro... xisto. E inscrevem-se-me a branco pinturas de Picasso.
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