sexta-feira, janeiro 20

sede da alma com fotografia de jorge pena

Secam-se-me os pulmões do ar seco que respiro deste lado da montanha, dobra-se-me o corpo já inerte e quase areia.

Trago na alma sede do mar e do sal que se entranha em cada poro do meu corpo para alimentar o meu sangue, já descorado.