domingo, novembro 18

Reescrevo...


Numa conversa entretida de serão de sábado que se prolonga pela madrugada, a música apareceu brasileira e, hoje, voltei a ler a Adriana. Tinha-a esquecida numa prateleira, dentro de um livro, cancioneiro minimalista lúdico, que abrira duas ou três vezes. É preciso lê-la, enquanto a ouvimos. Senti-la sem distracções. Diz-me um sábio amigo que é música que nos exige ser todo sentidos. Eu contrario-me e, apregado a uma correcção para ontem, respiro ares de uma eclética de Porto Alegre e desejo-me numa Almedina com mesa farta em Nava, sanduíche de atum e batido de manga.

quarta-feira, novembro 7

Nesta manhã [eu] recomeço o mundo...


Escrevo. Mas antes deixei-me levar em viagem e fui ulisses ancorado em ítaca. Comigo viajaram um frederico e uma sofia. Ele dizia que outrora soubera ver o mar nas palavras que a mão dela desenhara. E eu, entre ambos, fui esse viajante sem retorno marcado.